Foi no circuito Paul Ricard, no Castelet, duarnte o 56º “Bol d’or” que conheci Stan Perec. Profissão: fotógrafo profissional. Paixão: a moto. Conhecido em todos os circuitos do monde pelo seu bem humor e simpatia, disponibilizou-se para responder a algumas questões.
Apelido: Perec
Nome: Stan
Idade: 50 anos
Estado civil/ Família: casado, dois filhos
Profissão: fotógrafo profissional
Stan, quando começaste a tua carreira profissional?
Sou fotógrafo profissional desde 1978, trabalhei para a Agence Presse Sport (L’équipe), dos patrocinadores ELF, Motul, Rothmans e também para várias revistas.
Utilizo dois máquinas CANON EOS1, objetivas CANON de 28-80 mm, 300 mm, 500 mm e 600 mm e, ainda, uma LEICA de bolso, para além de outros aparelhos necessários como o posmetre, flash, bateria…
Saí do clube CANON que é muito eficiente.
Quantos rolos, levas para um Grande-Prémio?
Para os treinos e a corrida, é preciso levar cerca de 50 a 60 rolos. Uso rolos FUJI, pois são mais simples a usar. Uma parte dos rolos são para jornais como L’équipe e os outros são para mim e arquivados pela minha mulher, que trata também da parte administrativa.
Qual foi a tua foto que, mais valiosa, que vendeste mais caro?
Foi a foto de Raymond Roche com a qual ganhei o prémio Martini 1986. (vide foto).
Quais são os teus circuitos preferidos enquanto fotógrafo?
Jarama, Assen, Paul Ricard e o antigo traçado do Mans.
Quais são os pilotos que preferes fotografar?
Fredie Spencer, Ruggia quando ataca, Haslam, anteriormente Le Liard e Mattioli e IYoa na resistência (endurance).
Qual é a tua melhor recordação profissional?
A foto de Ruggia com o cotovelo no chão, prémio Martini e também prémio AIPS que conseguiem 1984. (vide foto).
Que qualidades são necessárias para que um fotógrafo inicie o seu percurso profissional?
Muita perseverança e sacrifício.
Projetos de futuro, Stan?
Permanecer o maior tempo possível no meio da moto. Espero também que as condições que são cada vez mais difíceis como o afastamento da pista, as redes… não condicione ou prejudique o futuro.
Obrigado, Stan, e continua a fazer-nos sonhar.
Ph. Allegraud